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domingo, 22 de outubro de 2017

Maluquice

Lixo até nas plantas
Coisa maluca, gente maluca,
Lixo por todo lado,
Povo? é esse que faz a democracia?



Com toda imundície que faz,
nas ruas, nos lares, nos bares,
por onde andam,
Não pensam por suas cabeças,
São como manada,
Um grita e todos relincham,
Nada os satisfaz,
Vivem na ganancia, na preguiça,
Querem tudo a cair do céu feito maná,
O planeta não aguenta mais ser sugado,
Retribuirá, 
Depois dizem é o fim dos tempos,
Viver com o suficiente jamais,
É preciso ostentar, esbanjar,
cada um mais que o outro,
E nessa batida, na lida diária,
vem a cobrança de tanta ganancia,
Poucos escapam,
e são tratados como escória,
Quando na realidade
a escória é o outro...

Cruel

Vendo a vida passar
Chegamos a este planeta, nele vivemos algum tempo e temos que morrer,





Todo ser vivente vive apenas para morrer,
Não compreendo essa lógica das coisas,
É um correr sem tempo na busca de não sei que,
Para não sei que, e tudo acaba no nada,
Acorda, levanta, corre na luta da vida,
Dorme, acorda, levanta e tudo de novo,
Passam minutos, dias, horas, meses, anos e anos,
Sempre na mesma batida, dorme, acorda, levanta, vai a luta,
Chegamos solitários, pelados, sem de nada saber,
Corremos o tempo todo na busca de coisas,
Partimos solitários, sem coisas, sem nada,
Complicado de entender o sentido disso tudo,
Chegar e partir,
Esse é o destino do ser vivente...

Cão Vadio

Cão Vadio
Dentro de meu ser existe um cachorro vira latas,
Quando bebê, bem fofinho acreditou num mundo perfeito,



Com o tempo as bordoadas e o rabinho entre as pernas,
Vai crescendo, fazendo danações e mais bordoadas,
O rabinho entre as pernas,
E festejando com lambe, lambe a mão que da bordoada,
Abanando o rabinho para o maltrato,
Imaginando ser a vida assim mesmo,
Encontra um benfeitor que dá carinho, amizade,
em seguida o abandono,
Ai vira cão vadio,
Com os vadios também abandonados,
Com o passar do tempo que nada perdoa,
Os vadios abandonados partiram um a um,
e agora,
É seguir feito cão vadio,
E quando enxerga um conterrâneo na rua,
Se desespera abanando o rabinho e querendo levar pra casa,
Não suporta ver o abandono dos seus,
Sai correndo, fica deprê, por nada poder fazer
a não ser abanar o rabinho,
Quando o viralatinha interno percebe que vai passear,
Fica todo faceiro abanando o rabinho,
Até a deprê vai embora, entra em êxtase
Sai lampeiro por ai a passear,
esquece até o abandono, rebola de prazer,
Até voltar para a toca, com o rabinho entre as pernas,
e perceber que nada mudou,
Então deita o esqueleto e tenta o repouso,
até um novo dia...

Essência

Não sou aparência,
Quem assim julgar vai se ferrar,
Sou essência,
Enxergo o amago e quem pensar que me engana,
vai se ferrar,