Outrora |
Com parasitas também secos
Outrora deste vida aos parasitas,
Agora eles lhe tiraram a vida,
Não tem mais como lhe sugarem
O néctar da existência...
E agora?
Seu tronco robusto resiste,
E insiste em voltar a vida,
Com tênues brotos
A saírem de seu amago
Pássaros descansam...
Mesmo sem suas folhagens,
Usam-no como trampolim,
Para seus vôos rasantes,
Suas raízes continuam
A sugar da terra
A seiva da vida.
Queria ser um pintor,
Para poder retratar
Sua beleza estonteante,
Ante a vida e a morte...
Na perfídia do ocaso
Quem vencerá?
Vida ou morte?
Venceu a morte, a finitude do sete copas se rendeu ao parasita.
ResponderEliminarSeu tronco seco caiu em meu muro, derrubando o padrão de energia.
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