Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

É o que tem

Reino Encantado
É o que tem,
Falta de batalha não foi,
Tudo conquistado,
Tudo tomado,
Então pra que continuar a luta,



Há coisas que tem que ser feitas,
Ou não, 
Qual a consequência de não fazer?
Não sei, como está difícil,
Porém temo tomar decisões e ainda piorar,
Socorro...
Maldito JUIZ






Casa de mãe
Julgou a favor das mentiras da ré, que é sua senhoria, 
Desprezou o Laudo favorável, de perito indicado de sua confiança.


O pagamento foi R$ 7.000,00 e Sr. Juiz achou justo pela relevância do trabalho, porém ignorou o Laudo,

Eu pobre mortal a deriva,
Vendo meu patrimônio deteriorando,
Sendo o Município o causador,
Até quando...

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Ossos do defunto


Ossos do defunto 
Não sei o que este esqueleto ainda faz aqui a minha volta, última aquisição do defunto para a nossa história de amor, para o nosso lar, 




tentando corrigir situações nefastas, provocadas por atitudes descabidas.

É uma história que acabou sem acabar, um romance que existiu sem existir, porém mudou o curso de minha existência, trouxe-me para um mundo desconhecido, distante demais, para depois ficar a deriva.

É tanto tempo assim, que não sei mais sair deste delírio, penso que tudo seja um pesadelo, mas é vida real, vida vivida, não o destino sonhado e sim o destinado.

Correndo atrás de uma solução sem encontrar, sem esmorecer, num labirinto sem fim, penso que preciso de atitude radical.

Para que, são perguntas que não sei responder, sei que é o que tem, então celebrar...

domingo, 17 de junho de 2018

Indivíduo

Sonho
Houve um tempo, nos primórdios de minha adolescência em que era "maria vai com as outras", no ano de 1958 aos 11 anos de idade, durante uma Copa do Mundo em que o Rei Pelé se sagrou campeão e fez meu País campeão, saí às ruas feito povão, subi na carroceria da caminhote de um vizinho junto com a molecada em pleno inverno tiritando de frio, apesar do sol estar brilhando e vibrei com a galera, rodamos por todo o bairro na maior algazarra, levávamos bandeirinhas e fogos como se aquilo fosse a maior felicidade do mundo, nem sabia bem o que significava, porém, participei da festança.

Enquanto fiz meu primeiro ano ginasial em Colégio de prestígio, já no ano de 1960 e  via a moçada no banheiro se exibindo, eram jovens maiores que eu, ficava com vontade ser como elas e passei a imitar as roupas, vestido com cintura baixa, sapatilhas tipo maria mole e passei a raspar as pernas, coisa que sequer tinha pelos, apenas uma penugem, porém com as via fazer, copiei.

A partir dai a vida passou a dar porradas demais, tive que virar gente grande na marra, não sei se foi bom ou ruim, mas comecei a andar por meus passos, a ter que saber onde pisava, pois o buraco era cada vez maior, então precisava pensar, já que estudar se tornou impossível o jeito foi trabalhar, iniciar o meu período produtivo fora do lar, pois em casa já trabalhava nas costuras com minha mãe, na arrumação da casa e cuidados com a família, o trajeto para o trabalho levava aproximadamente duas horas, não havia Radial Leste, nem viaduto do Bras, então tínhamos que esperar na porteira fechada a passagem do trem o que as vezes era bem demorado, aproveitava esse período para ler, devorava tudo que via pela frente, revista de fotonovela, os livros proibidos por minha tia, outros que as colegas emprestavam, aprendi pela maneira que foi possível, li de Calígula a Vitor Hugo, todas as fotonovelas das revistas Capricho e Ilusão da época e nesse interim aprendi a desligar a mente e viajar pelo mundo encantado da literatura, transformava-me em cada personagem que agradava, geralmente princesas, passei a viver nesse mundo das ilusões, mas isso fez com que amenizasse a dureza da realidade vivida ao mesmo tempo que ia tramando um plano para sair daquilo, criar asas e voar.

Realidade
Meu aprendizado não foi na escola, foi na vida e foi bom, assim aprendi a ser eu, a não aceitar o que me impunham, demorasse o tempo que fosse eu fazia o que queria e não o que era imposto, aprendi que conseguia sair daquilo, formando as imagens mentais do que queria e seguia na direção, fácil não foi, mas consegui ser eu, indivíduo e não massa de manobra, passei a ser seletiva a fazer minhas escolhas e seguir na direção delas, sempre com o dever cumprido em primeiro lugar, então asas a imaginação e voar, assim continuo na sétima década da vida, acham-me estranha, porém sou eu mesma, com os sonhos, planos, projetos a serem realizados e na direção deles lá vou eu...

sábado, 9 de junho de 2018

Psica

Avante

Não me cobre coerência,
Não me cobre decência,
Minha mente voa em direção aos meus sonhos,
Afinal são apenas sete décadas,


Cedo demais para esmorecer,
Vamos realizar, realizar e realizar,
Azar de quem se incomodar,
Muito vai ter que espernear,
Pois vou na direção de meus projetos,
Doa a quem doer,
Sempre a realizar,
Olhar em volta e não ver ninguém?
Que importa,
Sou mais eu só,
Que a carga ter que levar,
Já basta as que carreguei em vão,
Avante...

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Liberdade

Livre
O que quiser,
na hora e quando quiser,
cortar todas amarras,
chega de hipocrisia,





oportunismo,

não necessito disso,
vou com minhas pernas,
não preciso das pernas de ninguém,
basta a toda mediocridade,
ela não faz parte de mim,
longe de mim tudo isso,
cheguei sem saber ou querer,
vou indo do jeito que dá,
sem abandonar os sonhos,


E vamos nós
já que cheguei,
lutarei, pelos objetivos,
muita água já correu,
tanta luta, com demoradas vitórias,




mas ai estão,
são conquistas solitárias,
e assim serão também as próximas,
só assim a liberdade será eterna...

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Dinastia Xu, Keny, Bia


Período de vida onde por 18 anos convivi com animais, não foi escolha, foi o destino destinado, apesar da batalha enfrentada, foi grande o aprendizado...