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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Eu

Eu
Eu sou o próprio amor...
Eu sou a felicidade...
Eu sou tudo,
Eu me transporto e me transformo em amor,
Amo tudo e todos,
Assim sou  feliz,
Amo tudo na obra do grande criador...
Incompreensível?...
Mundos distantes, incomensuráveis...
De onde vim!
Aonde vou!



Na mente viajo,
Me transporto à mundos inimagináveis
À criatura humana,
Desumana,
Nessa viagem me completo,
Sentindo ser partícula desse todo,
Vagando a esmo,
Ao acaso,
Ou ao planejado?
Pequena fração indispensável
À magnitude,
Rumo a evolução inevitável,
Rumo ao infinito,
Outras galáxias...
Outras nebulosas...
Explosão de vida,
Pululando a esmo ao acaso,
Na eterna busca pela perfeição espontânea,
Na compreensão do universo,
Onde tudo pode e nada pode,
Onde você é aquilo que quer ser,
Decente ou indecente,
Tudo depende da gente.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dia

Belo Dia 
Dormir, acordar, levantar-se para o novo dia que se inicia.

Belo dia, cheio de sol e energia,



Cada dia vai seguindo seu curso;
Seu rumo junto a natureza que esbraveja aos humanos, desumanos, que fazem fumaça, há fumaça, que esfumaça e embota a atmosfera bela, encobre o sol cheio de esplendor, tudo enchendo de fuligem, deixando os pulmões dos viventes, carentes de oxigênio puro.

 
Sons estridentes ferindo os ouvidos, a alma, deixando o âmago cheio de amargura, na saudade da  melodia que enobrece e embeleza a corações apaixonados.

Estradas asfaltadas... Esburacadas ou de chão batido, que levam ao paraíso ou à lugar nenhum, quando loucos com suas máquinas e mentes envenenadas, embotadas pelo álcool, drogas ou simplesmente pela ignorância e arrogância, se arrebentam e arrebentam vidas preciosas, que são apenas uma, nunca mais verão a luz do dia...
 
Outros evoluídos lutam na preservação da natureza e da raça humana, em vão, sua luta não encontra eco na ignorância da maioria.

 
Tecnologia que avança, levando a comunicação aos confins do universo, tudo globalizando, tornando o globo terrestre uma pequena aldeia;

Continentes são alcançados em horas, nas asas de modernas aeronaves,

Foguetes são enviados ao espaço sideral, na esperança de tudo conquistar, encontrar vida inteligente e tudo subjugar, como já foi feito no continente americano, deixando os primitivos destituídos de suas riquezas naturais, e vida livre , libertas de hipocrisias e ambições desmedidas; bem
diferentes dos invasores, que se diziam colonizadores.

E mais e mais, tudo se passando no decorrer de um dia, após outro e mais outro, sempre o dia, que se inicia ao por do sol, para novamente chegar no outro dia.

Outro dia e outros dias...

Dias maravilhosos, sempre e sempre é o que projeto para minha vida daqui para frente, sempre e sempre para todo o sempre.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vida roubada

Vôos alçados
Asas cortadas
Quando queria, podia e deveria voar.
Vôos alçados
Descabeça-

dos,
Tentativas desenfrea-

das,


Na escuridão
Do que teria por direito,
Ser feito,
Como se ladrão fora,
Suprindo, quem deveria suprir.
Sugada até a última gota,
Vida roubada...
No egoísmo maternal magistral,
Labuta vencida,
Sem vencedores.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Personagens

Parte integrante
Quantas realidades já vividas...
Quantas realidades já passadas,
Tudo é efêmero
Tudo passa
Parece lugar comum...

 
Mas o que não é comum?
Ontem era um mundo
Depois outro mundo...
Outra realidade,
Onde foi aquela?
Onde estão as pessoas...
Viveram!
Personagens???
Ou viraram personagens
De uma  realidade passada,
Depois outra,
Muito diferente...
Tudo era vida...Tudo virou lembrança,
Tudo se transformou, todos se transformaram,
Todos viraram pó...
São apenas pó...
Ou não?
Não nas minhas lembranças...
Até quando?
Enquanto esta vida perdurar,
Continuaram lembranças,
Mas foram vidas!
Nasceram, cresceram, viveram...
Deram sua contribuição,
Uns mais, outros menos,
Depois morreram...
Vivem no meu imaginário,
Quais personagens de um filme,
Quantas realidades passadas...
Todas fixadas em minha mente,
Apenas...
Antepassados recentes, contemporâneos,
Passaram, passaram...
Foram,
Para outras realidades apenas imaginada,
Transformada,
Misturadas ao universo,
Que tudo pode,
Até volve-los...

sábado, 21 de janeiro de 2012

Chuva

Chove chuva
Vida que brota da terra
Aleatoriamente,
Fazendo surgir esplendoro

sos
Canteiros do nada,



A encantar e acalentar
Olhos e corações,
No sentimento de pura magia,
Quais segredos escondidos
Possam estar
Entre a sua densidade
De verdes múltiplos
E coloridos diversos,
Nas mais indefinidas formas
De beleza pura,
Feitas por que mãos mágicas
Invisíveis,
E você chuva caindo,
Faz sentir
Ser a grande cúmplice,
Aliada
Da mãe natureza
No florescer da terra bruta.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Combustível

Não sucumbirei
Meus dias nesta terra não são em vão,
Meus inimigos me atacando dão combustível para seguir no caminho correto,






São eles os fora da lei,
Força terei para fazer valer
O que de direito me pertence,
Não sucumbirei,
Darei a volta por cima como sempre dei,
Saiam da frente que atrás vem à lei,
Não só a dos homens,

Mas sim as cósmicas,
Que dessa ninguém escapa,
Sou filha perfeita,
Digna das benesses das energias positivas
Que habitam nossas galáxias,
E vamos nós,
Com toda orientação cósmica,
A que tenho por merecimento.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pitiê e sua prole

Pitiê e sua prole
Certo dia ao sair para minhas perambula
ções, deixei meus animais bem guardados, cada um em seu território,




pois havia fêmea no cio e manter os machos afastados era tarefa bem difícil, demorei mais que o previsto e ao retornar, surpresa, o Lobo havia pulado a cerca de dois metros, e se encontrava todo lampeiro no canil de sua irmã Pitiê, o serviço ele já tinha feito, a cruza já tinha realizado ele rebolava de alegria e ela se encolhia sabendo que havia feito arte, o destino estava traçado, não havia mais volta, Pitiê estava prenha, provou que mantê-los afastados das fêmeas no cio era tarefa impossível e após 60 dias o nascimento de uma linda ninhada.


Encantadores eles são, o difícil é que precisa distribuí-los, mais difícil ainda encontrar um lar descente, pois seres humanos são indecentes e na primeira oportunidade os descartam feito objeto inanimado, sem dó nem piedade, após muita busca pensei haver encontrado adotantes e seriam todos distribuídos, pois a casa havia se tornado pequena demais para tantos animais, nessa época haviam uns 12 cães, 4  filhotes se foram, vieram buscá-los, seus destinos, só o universo pode saber, certa vez ao passar pela chácara onde estavam ouvi seus latidos, o coração quase parou de emoção, pois eram latidos muito familiares, depois disso só mesmo a divina providencia.


O destino traçado me quebrou o dedinho do pé e fiquei impossibilitada de entregar os dois restantes, que é claro após dois meses de idade já não é mais possível deixá-los partir, a razão diz sim o coração grita não, pois o amor toma conta de tudo, resultado Pipoca e Pulenta passaram a ser minhas mascotes, pois tomei a decisão de vasectomizar os machos, já que afastá-los das fêmeas no cio já sabia ser tarefa impossível, só assim a felicidade seria completa, eles poderiam namorar a vontade e não apareceriam filhotes, e assim foi, virou o paraíso terrestre, era cachorro grudado pra todo lado, eu ia e voltava e eles grudados, seguindo seu destino porém sem deixar prole, prole pra que, pra serem abandonados?


Seguir pelas ruas com toda sorte de maldades que o ser “humano” é capaz.


Mas como tudo caminha, flui, seus destinos também foram seguindo e como suas vidas são pequenas demais, cedo se foram, tudo passou como instantes e só a saudade povoa meu coração e a certeza de ter lutado para lhes proporcionar o melhor, nem sei se consegui fazê-los feliz, ao menos tentei.


E assim chegou o fim, extinguiu a dinastia Xu, Keny, Bya.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Furor do tempo

Transgride a calma 
O furor do tempo
O furor dos ventos
Transgride a calma Do fundo da alma,
Balança as arvores,




Balança as nuvens,
Balança os ninhos dos passarinhos,
Que se aninham nos fios de eletricidade,
Transmissores de luz para as cidades,
Que são verdades que são mentiras,
O furor dos trovoes...
O furor dos raios...
Iluminam o firmamento...
Em seus momentos de atividade,
De intensa radioatividade,
Deixando cair a chuva pródiga abençoada,
Que tudo lava, que tudo apaga,
Deixando rastros feito enxurradas,
A fluir nos campos e nas cidades,
Abrindo abismos de erosão,
Onde a mão do homem levou a destruição,
Fazendo brotar do nada a
alimentação,
A beleza sem ilusão,
Na perfeição...
Da natureza encantada,
Feita por duendes e fadas,
Transbordando rios...
E os rios nas grandes cidades,
Onde a mão do homem,
Perverso,
Tomou o leme e invadiu suas margens,
Sem respeito, sem pudor
À obra do criador...
Feito louco, feito gênio,
Pensando ser astro encantado,
Pobre coitado...
Muitas vezes será tragado
Pela fúria da natureza,
Que apenas se defende,
Não ofende,
Apenas se defende...


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Gato voando

Gato voando
Sonhei com um gato voando e pensei, se gato voa homem também pode voar, ele estava no meu quintal e me assustei pensando que os cães o pudessem pegar, quando vi ele voava em cima da área verde em frente minha casa,


voava como se fosse uma pipa, alguém o assustou e temi que fosse cair, mas continuou voando, planando, foi lindo.


No real, um gato voou para o meu quintal por cima de um muro de dois metros, meu presente de natal, não sabia comer, ferido, raquitico, meus inimigos fizeram isso, porém, sobreviveu, cuidei, alimentei está uma graça, bem esperto e recuperado, eu pedindo ao criador que me ajude a encontrar um lar decente para que possa ter uma existencia digna.


Está me ensinando que um ser tão miúdo e franzino pode se virar e ser feliz, independente dos humanos, está dificil a caminhada com ele, mas sei que o desfecho será feliz, para nós.