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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Furor do tempo

Transgride a calma 
O furor do tempo
O furor dos ventos
Transgride a calma Do fundo da alma,
Balança as arvores,




Balança as nuvens,
Balança os ninhos dos passarinhos,
Que se aninham nos fios de eletricidade,
Transmissores de luz para as cidades,
Que são verdades que são mentiras,
O furor dos trovoes...
O furor dos raios...
Iluminam o firmamento...
Em seus momentos de atividade,
De intensa radioatividade,
Deixando cair a chuva pródiga abençoada,
Que tudo lava, que tudo apaga,
Deixando rastros feito enxurradas,
A fluir nos campos e nas cidades,
Abrindo abismos de erosão,
Onde a mão do homem levou a destruição,
Fazendo brotar do nada a
alimentação,
A beleza sem ilusão,
Na perfeição...
Da natureza encantada,
Feita por duendes e fadas,
Transbordando rios...
E os rios nas grandes cidades,
Onde a mão do homem,
Perverso,
Tomou o leme e invadiu suas margens,
Sem respeito, sem pudor
À obra do criador...
Feito louco, feito gênio,
Pensando ser astro encantado,
Pobre coitado...
Muitas vezes será tragado
Pela fúria da natureza,
Que apenas se defende,
Não ofende,
Apenas se defende...


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