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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sumir

Sumir
Apareceu, sabe-se lá por que sumiu, disse que foi eu quem  sumiu, quis me ver pela câmera e ficou se exibindo, querendo me dar lição, que eu tenha bons equipamentos, saber quanto ganho, se tenho investimentos, de certo pensa que sou morta de fome, mas deixa pra lá, sou Big Mac, mas prefiro que pensem que sou pão com mortadela, fazer o que sou assim, mas não vou ficar inibida e não vou sumir, estou desencantada da vida hoje, quero dizer desencantada com o povo, as pessoas que você carrega no colo e depois lhe fazem caca na cabeça, mas azar que nunca precisei deles e as forças cósmicas a quem tenho imenso respeito, sei que vão sempre estar comigo e isso me dá a confiança que tenho de continuar bem na jornada que venho percorrendo sozinha.

Agora encontrei mais uma querida amiga, quem me carregou no colo quando o outro barbarizou minha vida, sabe-se lá o que deve ter aceito para poder estar bem casada até hoje com aquele que sei bem quem é, mas cada um escolhe seu caminho e eu nada tenho que ver com isso, não é problema meu, fico feliz que ela esteja bem e agora vovó.

Vamos ver qual será a reação dela, tenho a impressão que nem vai se lembrar de mim, será? O tempo dirá, já que tudo é uma questão de interesses e agora já não pretendo mais ficar fazendo festinha pra ninguém, que se virem que eu sempre fui obrigada a me virar sozinha, mas a fila anda a vida passa todos vivem felizes e eu estagnei, na aparência pode ser, mas não na cabeça que continua a todo vapor... 

Vinte anos

Evoluindo
Em vinte anos um bebe se torna jovem,
Mais vinte e teremos um adulto maduro,
Com vinte adiante começa a decadência,



 
Quando nasce é só alegria, 
Com os dias começa a dificuldade da criação,
Com os anos vem à atribulação da vida,
Com o dever cumprido vem a decadência,
Chegar, labutar, partir
É a roda da vida...

Coração vazio


Vazio
O coração está vazio,
Não sente amor nem dor,
Só o vazio,
Não sente solidão,
Não sente falta de nada,





Apenas constata
A futilidade da humanidade,
Se nega a compactuar
Com tradições milenares
Adaptadas a atualidade,
Sabe que essas festanças
Não aquece o coração de ninguém,
Faz apenas girar a roda da ganancia, 
E assim mantém a pobre humanidade na ilusão...

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Mantra


Meditação
Onde isto me levará, tenho que aprender a viver, tenho que sair desta minha loucura, porque todos me ignoram, pisam, esquecem; tortura, mas não vou me abater, nada disso me abala mais, sou mais forte que tudo isso, a todos ignorarei e minha luta nem começou ainda, vou leva-lá avante e escrever meu nome na história, nem que seja a sangue, que não vim em vão a esta vida, vou lutar até o fim, não vou morrer afogada na praia ...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Tudo exato

Exato
Sou nada para eles,
Sou nada para todos,
Sou tudo para mim,
Nada para eles,
Nada para todos,
Tudo para mim,
Assim que é,
Assim será,


Poeira cósmica,
Pequeno grão da criação,
Integrada ao sonho do criador,
Cuidar do templo que é minha vida,
Ajudar a cuidar da obra do criador,
Assim me sinto,
Assim que é
Assim vem sendo,
Assim será...

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Grande homem

Cema e seu filho
É uma saudade sem fim, dos que um dia fizeram parte de nossas vidas e a vida cruel levou embora.













Inicio
E assim se inicia uma vida, ao lado do papai amado, junto da mamãe querida.







Grande homem
A câmera na mão, registrando a beleza da vida, olhar atento, captando belas imagens.



















Fim
E assim se finda uma vida, ao lado da esposa amada, da filha querida.












Realidade ou fantasia, a vida vem, vai e se esvai, como personagens das histórias, virou personagem que um dia brilhou nesta vida...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Destruição


Destruição
E as encrencas se sucedem, esta difícil de pararem de perturbar, mas dou o troco e não vou ficar chorando mais, pronto a semente foi lançada, agora é só esperar pela colheita, vamos seguindo sempre nessa luta maluca e vamos enfim aprender a se defender, nunca mais deixar que bandoleiros me aporrinhem, nunca mais, vão ter o que merecem, parem de me aporrinhar senão as coisas  ficarão bem piores, forças do universo me iluminem sempre, estou precisando de sua força sim, as espadas e o gato em minha proteção foram destruídos...

domingo, 16 de novembro de 2014

Muletas

Divagando
Por que tudo me tem sido negado, porque chego tão perto e sou abandonada, porque enquanto precisam de mim vêem e depois fogem, porque tenho que ser muletas de tudo e todos, não da mais pra agüentar, tenho que mudar esse padrão, tenho que fazer algo e vou fazer, aguardem todos, não tenho culpa das coisas, não tenho culpa de ter vindo parar onde vim, não tenho culpa de ter acreditado nas pessoas, elas me fizeram acreditar, mas não importa, minha dignidade está preservada, e a deles não.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Primavera

Icsória
E a Primavera chegou em meu humilde lar, são flores desabrochando em ritmo acelerado, resultado de meu trabalho formiguinha, são dias e dias de dedicação e muito amor, a recompensa ai está, enchem meus olhos e minha alma de fantasia, alegria, harmonia, é a vida em sua renovação.



Murta cheirosa
Faz parte de minha cercania, nada de alvenaria, seu suave perfume inebria a redondeza.







Lírios
Dão o encanto à minha janela, ao acordar são as boas vindas ao esplendoroso dia que me aguarda.







Primavera  batendo as portas de meu lar, é só o começo, estão exalando um delicioso perfume a inebriar a noite, ao amanhecer espero encontrar outras desabrochando...
 

domingo, 2 de novembro de 2014

Coruja

Visita
O local era mata cerrado nativa, veio o homem desmatou e transformou  em um belo Condomínio, deixou uma pequena faixa de mata para



que os habitantes nativos pudessem sobreviver.

E a convivência pacífica se tornou possível, regularmente somos visitados pelos habitantes de outrora, faço o possível para que possam retornar sempre.

sábado, 13 de setembro de 2014

Vida

Natureza protegida, em poucos recantos a vida é protegida, mas em função da exploração do meio ambiente, tudo objetiva o lucro, cercam, edificam seu estabelecimento e passam a cobrar pela apreciação?

Visitantes encantados, mas querendo pescar a vida que ali está pululando, não ao acaso, são maravilhas da criação, ai dizem: foram feitos para comer, porque não comem apenas o suficiente como fazem os selvagens, "não", é preciso destruir, é preciso empanturrar-se, para abarrotar hospitais com a doença da comilança.

Reino Encantado



Sinto que nasci num tempo errado, num tempo que não é o meu, quero ver o mundo civilizado, a cuidar e não a destruir.

sábado, 30 de agosto de 2014

O voo do Gavião

Durante o café da manhã sou surpreendida com o voo do Gavião, lindo majestoso apareceu para encantar meu dia.

domingo, 17 de agosto de 2014

Máquina de costura

Salvada
Nesta humilde máquina de costura minha querida mãezinha contribuiu e muito na ajuda a seu esposo, costurava dia e noite, além dos afazeres domésticos e o cuidado com os filhos, nela aprendemos a trabalhar, ganhar o sustento com o suor do rosto, quantas estórias ai foram costuradas, ai nasceu meu espírito de estilista, minha iniciação nas artes, que costura é uma arte.

Quando minha mãezinha partiu e iniciou o desmoronamento de seu lar, consegui que meu querido pai a salvasse e a trouxesse até a mim e com cuidado a mantenho com a intenção que faça parte de minha vida para sempre, sua presença é uma benção em minha vida, fica ai em meu cantinho preferido, fazendo parte de meus dias e quando resolvo fazer traquinagens nas roupas é ela quem me auxilia.

Bodas


Salvados
Hoje são Sessenta e oito anos das bodas de meus pais, e o que restou de sua estória de vida foi apenas esta pasta de documentos que consegui salvar ao longo da vida e ainda falta resgatar suas cinzas que espero um dia conseguir, foram tantas lutas e a vitória de terem conseguido formar uma família honrada, mas é triste constatar que a vida é apenas isto mesmo, um dia tudo passa e não restará de nós sequer o .

domingo, 27 de julho de 2014

Geração 60

 
 
1960
Criança com idéias e ideais  de adulto, iniciando a tomar conta da situação de vida de seus pais já cansados, estressados com as agruras da existência, sem saber o que fazer para estudar seus filhos e tendo proposta de trabalho resolveu enfrenta-los e seguir na labuta de gente grande.

A luta foi grande, não queriam deixar que fosse ao trabalho, então virei uma peste em casa, não dei mais sossego a eles, até receber o sim, vai peste trabalhar, já que não da sossego

O trabalho ofertado era em uma Oficina de Costura na Rua Silva Teles, 447 - Brás, e vamos nós a enfrentar o primeiro dia de gente grande, as cinco da manhã saindo de casa com a bolsa de ráfia vermelha carregando a marmita do almoço, chegando com a amiga naquele local onde passaria os próximos oito anos, fui levada até uma velha máquina  de costura  Industrial Singer e passado o serviço, era fazer barras em shorts, coisinha muito fácil para quem estava acostumada a fazer shorts inteiros.

Eu e a amiga em nossa inocência de criança resolvemos apostar quem costurava mais, quem daria a maior produção e foi uma festa para o patrão, assombramos com a produção, fomos contratadas para receber o salário de menor e já no primeiro mês fomos chamadas pelo patrão e informadas que receberíamos o salário de maior pois estávamos trabalhando mais que todos, foi uma festa, felicidade mesmo, pois assim era possível ajudar bem em casa e aos sábados quando solicitado íamos ao trabalho para horas extras e recebíamos na hora, esse dinheirinho era nosso, para comprar nossas coisas e ainda comíamos um sanduiche bauru na padaria da esquina, nada de marmita aos sábados.



Confecções Prainha
Era então o dia 18 de janeiro de 1961, ao término do primeiro dia de trabalho já tomei contato com a enchente que invadiu a rua, para atravessar foi um drama, a espera pelo ônibus foi demorada demais em consequência a chegada ao lar foi após as 20:00 horas, encontrei minha mãe no leito desesperada achando que eu não voltava mais para casa, foi terrível, não queria  deixar que voltasse ao trabalho, tive que fazer terror para seguir com a labuta iniciada.


13 anos
E para suportar os dias de trabalho naquela Oficina de Costura minha mente voava, não havia limites, a máquina de costura virava meu carro de corrida, meu barco a voar sobre as ondas do mar, meu pensamento transcendia e previa o futuro que eu sonhava, na realidade cruel dos dias vividos fingia ser balconista, ai de quem discordasse, minha cara de pau era tão grande que afirmava sem constrangimentos, sou balconista, mas isso ajudava a armar um plano de um dia me libertar da máquina de costura e voar livremente em algum trabalho onde pudesse escrever.

O trabalho era duro, das 7:30 as 18:00 e na sexta feira a saída era 18:30 para completar as 48 horas semanais, parávamos as 18 para fazer a faxina das máquinas, do banheiro, da oficina toda, eu e a amiga não gostávamos nada de lavar banheiro, então não o usávamos, passávamos os dias sem fazer nossas necessidades fisiológicas e assim nada de lavar banheiro, mas esse estado de coisas pouco durou, em nossa inocência de crianças resolvemos fazer uma greve para informar ao patrão que não faríamos mais faxina, pois éramos costureiras e não faxineiras, chegou a sexta-feira e quando o patrão veio mandar parar as máquinas para a faxina, nunca elas trabalharam tanto, todas enfiamos a cabeça para o trabalho e pé na máquina, para que parássemos ele foi obrigado a desligar a chave geral e com aquela cara assustada "o que foi", uma das companheiras o informou que não mais faríamos faxina, ao que ele concordou em arrumar uma faxineira e assim foi, nunca mais faxina, limpávamos as máquinas apenas, nesse dia ele nos pagou lanche, e nos levou de Kombi para casa.

Datilografia
Mamãe inconformada com meu trabalho, pois  sabia que não gostava de ser costureira e que aquilo era um suplício para mim, me colocou na escola de datilografia na tentativa que eu conseguisse um trabalho em escritório, mas a revolta era tão grande que nada aprendi, odiava aquilo, achava que jamais conseguiria sair daquele sistema de coisas pois não tinha estudo, não teve escola para mim, de que adiantaria saber datilografia, um dia houve um acidente em frente a escola, um ônibus passou em cima de 2 pessoas que ficaram estendidas no solo cobertas por um pano, me deu náuseas e nunca mais voltei ao Curso Brasil.

Minha Tia Iracema me arrumou uma vaga no escritório onde ela era secretária, foi um mico total, me colocaram para datilografar duplicatas, eu sem saber datilografia estraguei todo o trabalho, voltei para casa e disse a mãe, pode arrumar minha marmita que volto para o "Seu Bichara" meu patrão na Confecções Prainha Ltda.

Pedimos ao patrão um rádio, rapidamente nos atendeu e deu para suportar o duro trabalho, ouvíamos música o dia todo, Caubi Peixoto, Ângela Maria, Miltinho, Edith Piaf, Cely Campello, Sérgio Murilo,
Elza Soares, Moacir Franco, Elvis Presley, e tantos outros da época, nosso patrão nos atendia porque éramos esforçadas no trabalho, criança trabalhando como gente grande, em pouco tempo ele alugou um salão na Rua Mendes Gonçalves e construiu o Edifício de três andares no local da velha oficina.

A volta do trabalho era demorada, horas esperando o ônibus, mas nos divertíamos pois as lojas tocavam The Beatles, quando aparecia aquele ônibus já com as pessoas penduradas na porta, nos pendurávamos também, sardinha em lata mesmo, tinha rapazes atrevidos que vinha encostar sua partes intimas com abuso, nada que um alfinetinho de cabeça não resolvesse, sem dó os espetávamos e nos víamos livres dos atrevidos.

1962
 
Andava bem nessa época, tinha melhorado a timidez, andava era meio altiva mesmo, até o episódio da briga com a colega de trabalho e amiga de infância, me provocavam o tempo todo por ter vários paqueras, não namorava ninguém, enrolava aqueles atrevidos que viviam atrás de mim, isso era motivo de provocações constantes, até que um dia não aguentando mais respondi a ela: isso é para quem pode e não para quem quer, ao que ela respondeu; para uma putinha igual você, já tínhamos descido do ônibus e estávamos no caminho de casa, na escuridão, na rua de terra, voei pra cima dela dando bolsadas, pontapé, rolamos no chão, as outras todas primas e irmãs dela voaram pra cima de mim, a poeira levantou, quando consegui levantar corri para casa aos prantos, tinha então 15 anos, foi um divisor de águas, a vida para mim nunca mais voltou a ser a mesma, nunca mais a mesma alegria, descontração de menina, por azar nessa noite houve o falecimento do irmãozinho dela, não fui, não avisei ao patrão, pois elas não foram ao trabalho, eu fui e pedi minha demissão, o patrão se recusou, no outro dia todos ao trabalho, eu sem o menor respeito liguei o rádio e toquei a vida, agora sozinha naquele local, de mal com aquele bando, e recebendo provocações constantes, acho que ali fui forjada para aguentar os trancos da vida que viriam sem piedade.


1963
 
Na memória o dia 30 de março de 1964, quando o rádio anunciou a tal revolução, não tocava mais música, apenas musicas márcias de guerra, não entendia direito o que se passava, mas vivi o antes, durante e depois dessa data, antes eram greves, fila para comprar mantimentos, arrocho de todo tipo, as coisas foram se acalmando, as pessoas começaram a prosperar, acabaram-se as greves, começaram a ter escolas, não vi nada que falam dessa tal ditadura como algo mau, vi foi uma melhora geral, apenas não votavam mais.


Meus passeios preferidos eram no Museu do Ipiranga, aos domingos íamos em bando de meninas, passávamos a tarde por lá, sentávamos nos jardins, visitávamos o museu naquele Palácio monumental que depois vim a saber ser réplica do Palácio de Versalhes, o fusca era o carro da moda, e paquerávamos os rapazes que os possuíam, até uma tarde onde conheci o primeiro amor, aquele belo rapaz, alto de camisa social branca e calça LEE, que era nosso sonho de consumo, se aproximou, se apresentou, como já estava indo embora me acompanhou até o ponto de ônibus, pegou meu endereço e a noite foi ao Parque São Lucas me encontrar, eu nas nuvens , veio com a mesma roupa e uma jaqueta de frio, pois as noites já eram frias, me encantei, me apaixonei, ele tinha pele e cabelos cor de mel, 1,80 de altura, deslumbrante, desses que as pessoas viram o pescoço para admirar, imaginei que casava com ele, paixão total, nos víamos diariamente, pois na semana que nos conhecemos ele entrou para a Aeronáutica, tinha 18 anos eu 17 anos, meu trabalho era no caminho de volta dele, então descia e me esperava, pegávamos o ônibus lotado até o Parque São Lucas, me deixava no portão de casa e partia, aos sábados vinha me encontrar e passeávamos pela Av. São Lucas, era o tal sobe e desce, a praça da moçada, íamos até a Igreja Assembleia de Deus que era na Rua Sofia e lá atrás da igreja que era meio deserto e escuro  dávamos uns abraços mais apertados, que nunca passaram de alguns beijos, durou um ano essa paixão que a todos encantava, mas a oposição foi mais forte, da parte da família dele, era o moço rico e a moça pobre e da parte de meu irmão que fez intrigas porque queria que eu namorasse o colega dele, a paixão sucumbiu, o amor não acabou, por muito tempo amarguei a dor dessa perda, mas a vida segue e nos obriga a caminhar.



sábado, 19 de julho de 2014

Plantação e destruição

Comprei de um garoto das vizinhanças um vasinho com uma espada por R$1,00, então começou a multiplicação e para embelezar meu lar resolvi planta-las na área verde em frente a residência, cuidei cada dia com esmero, transformando em um belo canteiro de espadas com flores de singular beleza, como não podemos agradar a todos, alguns com superstição medíocre não gostaram das plantas, xingaram, blasfemaram, outros encantaram, porém o vandalismo venceu e num belo dia encontro a destruição, tentaram arrancar, mas como são robustas tiveram dificuldade então derrubaram com fúria, as ergui e continuo no cuidado, já não estão tão belas, porém resistindo, assim como eu.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Abacaxi no meu jardim


Deslumbre 
A rama ganhou a terra e não o lixo.
Encanto 


Deleite
Retribuiu com isso .



Dois
E mais um, agora são dois




 
Um olhar, um pensamento, uma ação, as energias estão ai para quem quiser e merecer usufruir...


Desenvolvendo
 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Felino olhos azuis

A procura de um lar.

Mais uma vez pessoas maldosas jogaram um bebe animal em minha casa que hoje não está mais habitada, pergunto até onde vai a maldade humana, se é que possa chamar de humano quem comete tal ato, tão indefeso e ao mesmo tempo lutando pela sua sobrevivência, encanta a alma presenciar um felino bebê se educando naturalmente e sozinho. 
Procurando adotante, posse responsável, vamos encontrar um lar decente para o filhote

sábado, 28 de junho de 2014

Recriando a natureza

Princípio, meio e fim
E no início era o nada,
Uma sementinha jogada,
E vem a vida surgindo,
Com o correr do tempo linda, majestosa,


E vem o tempo, chega a época da colheita,
Fica quase nada,
Com carinho, uma mudinha,
Com o correr do tempo linda majestosa,
Com saborosos frutos
E tudo se repetindo,
Sempre o tempo,
Recriando a natureza,
Assim em nossa vida,
Com carinho,
Uma mudinha,
E tudo se renovando,
Com o tempo, sempre ele,
O senhor dos destinos...

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Descascando o abacaxi

Descascando
Brincadeira o que acontece em minha vida,
O padrão volta a se repetir,
Sempre eu a salvaguardar a integridade alheia,


Porque, a pergunta que não se cala,



E vendo a vida
Porque, o coração que não se aquieta,
Porque, sentir a dor do outro,
Porque ser esquecida na alegria alheia,



Porque ser lembrada na tristeza alheia,
Porque se deixar manipular,
Fazendo a vontade alheia,
Sem a menor necessidade,
As escolhas foram deles,
Porque as consequências recaem em mim,
Coração cheio de amor,
Sofre com a dor alheia,
Veste o descamisado, com sua camisa
E quando acaba a dor alheia,
Fica com ela em sua vida,
Sempre descascando o abacaxi,
Oferecendo o nectar,
Ficando com as cascas...

Brincando de Deus

Primeiro dia
Visualizando um canteiro de suculentas  cebolinhas,
Resolvi adquirir para meu alimento,
Com a intenção de multiplica-las,
Com a mão na terra,
Criando um ambiente para abriga-las
Fiquei imaginado como o criador
se sentiu ao fazer sua criação,




Segundo dia
Resolvi brincar de "Deus" No primeiro momento a   
inicializa-ção,
Em seguida a ressuscita-ção,
A cebolinha ressurgindo da terra
A cada dia seu crescimento vem me encantar,
A vida é exuberante,
Seja em qualquer espécie,




Terceiro dia
Cada átomo se transforman-do
em formas mais diversas,
eu me sentindo como Deus,
na brincadeira do plantio de cebolinhas,
apenas uma mãozinha e a mudinha vira vida,
que vai virar alimento,
que alimenta a criação,
mágico e eu me sentindo "Deus"
apenas brincando de "Deus"...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Matança

 
Ressuscitando
Matei em mim sentimentos,
Matei em mim a saudade,
Matei a todos que me mataram,
Ressurgi como recém-nascida,
Para aprender as lições da vida,
Desta vez endurecer meu coração,
Pois os corações são de pedra,
Há apenas interesse,
Aproximam-se de quem tem mais,
De quem ostenta mais,



Quem não aparenta, adeus,
Prefiro ser e valorizar o saber,
Pois o ter é efêmero,
O saber perpétuo,
Ressuscitando das cinzas feito fênix,
Engatinhando,
Rumo a novos caminhos...

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Celebrando

Alvorecer
Um ano que vim de vez para minha nova morada, um ano em que posso colocar a cabeça no travesseiro e dormir em paz, um ano que minha mais nova conquista se mostra digna de minha escolha, foi longo período até encontra-la, valeu a pena a espera no transtorno em que vivia em meu antigo lar.
  

Magia
Um ano que ainda corro de cá para lá e de lá para cá, não importa estou cuidando do que é meu, o antigo lar por dez anos foi um paraíso aqui na terra, após isso o vandalismo tomou conta da região, seguido de invasões a desnortear meu pequeno universo, a batalha está bem difícil para solucionar as questões que me fizeram deixa-lo, mas sei que a vitória será minha, pois estou com a razão, o direito e a verdade.
 

Mágico
Tenho meu canto digno para o descanso, canto este que alegra minha alma, faz bem ao coração, a mente, ao corpo, a satisfação em aqui viver é grande. 
  
Neblina
Com vista privilegiada para as montanhas de Chapada dos Guimarães que me encanta, acordar, levantar, fazer o desjejum com esta imagem que inebria meus olhos diariamente é um eterno prazer. 

domingo, 18 de maio de 2014

Murta Cheirosa

Cheirosa
Acordar e deparar com esta maravilha no quintal faz minha alma delirar, pensar que cuidei para esta imagem surgir então é a glória, a coroação de minha dedicação, em breve todas florescerão, então o júbilo será total.


Primogênita
Você foi a primeira a se exibir, no dia que amanheceu me emudeceu de encantamento, mais uns dias e apresenta esse cacho exuberante, dormir e acordar com seu perfume e a vida vira um eterno paraíso, usufruir a vida assim, sempre sonhei e agora alcancei.


Meu quintal
Fico a pensar que lhe desprezaram, não lhe quiseram a fazer a sua cercania, encheram seus quintais de alvenaria, vivem segregados em seu individualismo, vivo envolta em sua fantasia com o respeito a obra do criador.