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domingo, 25 de dezembro de 2016

Mãe terra

Paraíso
Quando a caravana de Cabral aqui chegou
E se deparou com povos primitivos,
Acreditando ter chegado à Índia
Que é para onde se "dirigiam",


Vendo o cenário deslumbrante e o povo incauto,
Resolveu se apropriar das novas terras,
Dizimou a população existente,
Decidiu "evangelizar" os sobreviventes,  
Porém os escravizou para seu benefício,
Os mistérios do novo mundo não foram respeitados,
Nessas terras vivia um povo organizado,
Sem ter consciência de sua origem
os rotulou de selvagens,
Quiçá esse povo já era evoluído,
Já tinham aprendido que o planeta não suporta degradação,
O que vemos nos dias atuais,
Onde a vaidade impera, o consumismo desespera,
O fútil, o inútil se sobrepõe ao necessário,
O povo se alienando com a tecnologia,
Sem saber usá-la a seu favor,
Tudo destruindo,
Pobre planeta terra,
Onde esta nave ancorará,
A população se destruirá,
Mas ela seguirá,
Alheia a toda destruição,
e quem sabe um dia,
Vença a natureza exuberante,
Que os restantes saibam viver de jeito puro,
Respeitando o lar cedido pela grande criação...

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