Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Assédio

Impor respeito
Temos ouvido falar demais em assédio nesses últimos dias, penso que é assediado quem permite e depois quando não mais interessa, resolve fazer alarde e a manada vai atrás.

Já sou uma pessoa madura e passei por vários tipos de assédio, foram chefes, colegas de trabalho, pessoas próximas, namorado de amiga, marido de amiga, familiares, transporte público, enfim por ai,  até tentativa de estupro.  

Nuca tive necessidade de expor a mim nem ao assediador, parava na hora, um gesto, um olhar, uma fala, uma atitude e pronto.

No caso da tentativa de estupro que foi dentro de meu lar e eu sozinha, senti a força da dominação de um homem ao qual fiquei impotente, mas não desisti e lutei, esperneei, gritei, ao final pedi ajuda ao cachorro que subiu na cama achando que era brincadeira, pois a pessoa frequentava a casa, era amigo, falei ao cão Tigre me ajuda, ao que acabei desencorajando o agressor que disse, não precisa pedir pra Tigre e saiu, passei a trancar o portão e no dia que essa pessoa voltou a me visitar e se deparou com a situação, depois disso não mais o deixei adentrar meu lar, perdeu a minha confiança; veio para pedir perdão ao qual não aceitei, cortei relações, passados uns 10 anos apareceu, tinha achado seu rumo na vida, um homem de bem, lembrou o fato e elogiou minha atitude, dessa vez não mais saiu da linha.

Quando ainda criança 13 anos de idade já trabalhava e enfrentava o transporte público lotado nas madrugadas indo ao trabalho e ao anoitecer na volta, era tão inocente que demorei a perceber os esfregas, mas quando tomei consciência o que era aquilo, carregava espetado na roupa um alfinetinho de cabeça, no primeiro roçar botava o alfinete para funcionar, espetava o atrevido sem , eu e as companheira de trabalho fazíamos isso e o agressor se afastava na hora sem nenhum alarde, hoje vejo fazendo separação de homens e mulheres no transporte público, quando a solução é tão fácil.

Recente precisei de um prestador de serviço no lar, não era a primeira vez que o convocava e sempre tratei com respeito, um jovem rapaz eficiente em sua profissão, neste sábado ao termino, pouco antes de pagar o serviço notei suas partes intimas eretas expostas, a surpresa foi grande, mas mantive a postura, esperei que acabasse o serviço, fui em sua direção e perguntei o preço, já com o dinheiro na mão, pois sabia o valor e sempre dou uma gorjeta, o que fiz, entreguei-lhe o dinheiro, fez gesto que não tinha troco, disse está certo, seu trabalho merece e tratei de o ir levando pra rua, ao sair todo desconfiado, já na rua eu fechando o portão, disse a ele, fecha sua roupa que está aberta, ele fez a tá, com expressão indescritível, não achei necessário mais nada e vou continuar contratando seus serviços quando necessário, pois não é fácil encontrar profissionais competentes e tenho certeza que vai se portar da maneira correta como sempre fez.

Por muito menos que isso já vi mulheres fazendo escândalos, chamando policia, fazendo propaganda do ocorrido, acabando com a reputação de pessoas de bem.

Somos humanos, com necessidades biológicas inerentes, sujeitos a equívocos mas a atitude do outro, depende também da minha...

Sem comentários:

Enviar um comentário