Pesquisar neste blogue

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Liberto

Guerreiro
Passado, Presente, futuro,
Eu juro que não aturo,
A dor alucinante

Que hoje explode e rasga meu peito,
Passado desnudo,
Na mente presente,
Amor profano, devasso,
Liberto de preceitos e pré-conceitos,
Que atravessa tempo,

Distancia e espaço e
Permanece presente na ausência...




Transmutado em pureza,
Na dor do sono profundo,
Do abismo da morte cruel,
Que roubou a vida prematura
Da criatura que embalava
Os sonhos, a vida e a eternidade,
Daquela que não soube ver nem crer,
Na imensidão da força
Do sentimento eterno;
Perverso,
Que machucava, mas encantava,
Alucinava, dava cor e sabor
À vida insípida
De quem só soube amar,
Amar,amar e amar,
Mesmo na ausência, a presença, a saudade,
O amor que fica,
Anjo encantado.
Passou por esta vida e não viveu,
Porém reinou!
Delírios do amor e da paixão,
Ao menos em meu coração,
Reinou,
E reinará eternidade afora,
Outras dimensões, outras galáxias,
A eternidade será pouco,
Para o amor louco,
Que habita minha mente,
Minha alma, todo meu ser,
Vinte anos passados na ausência,
Como se fora vinte segundos,
Tudo presente, aflorando a mente,
Como no instante vivido.
Gravado com sangue do afeto abjeto,
Sem entender a dimensão do momento,
Instantes supremos,
Elevados a eterna saudade,
Que habitará minha mente,
Meu coração, meu ser, minha alma,
Para todo o sempre,
Que será nada,
Ante a imensidão deste amor,
Profundo, puro, profano,
Devasso, liberto???


4 comentários: