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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Galope sem freios

Sem freio
Quando o amor bater à porta,
Não lhe bata a porta,
Deixe-o entrar,
Não tenha receio
Aninhe-o em seu seio,
Se sobrevier a dor?


Que importa!
Se é o amor,
Que seja feio...
Porém
sem freio,

Deixe-se dominar, fluir,
Como as ondas do mar,
Como o luar a iluminar o mar,
Como as flores com seus odores,
Não se importe com  os rumores,
Os autores sentem é falta de amores,
Deixe-se levar sem anuviar,
Deixe apenas o brilho entrar,
Deixe iluminar a sua vida, não lhe ponha trancas,
Sinta-lhe a existência, sem resistência,
O tudo é nada, e o nada é tudo,
Deixe o futuro, esqueça o seguro, navegue no escuro,
Como o firmamento em noites de luar,
Não importa o lugar deixe-se amar,
Até escandalizar, até se saciar,
Esqueça os preconceitos,
Eles não resistem a um amor perfeito por inteiro,
Seja o dono do seu terreiro,
Não permita que bandoleiro lhe ponha arreios,
Galope sem freios, tome conta do seu destino,
Mesmo que lhe leve ao desatino,

Pois o destino é um só, transformar-se em pó
Vá, não o transforme em miragem,
Agarre-o com coragem...

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