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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Instinto assassino

Liberando instinto assassino
Vendo o humano com uma vara à pescar em um caudaloso rio, fico a imaginar qual será o instinto que o faz se divertir ao enganar

e subjugar um ser tão fantástico que tem o dom de viver na vastidão das águas, está lá quietinho a nadar, flutuar, levando sua existência tranquila e vem alguém e arranja um monte de artimanhas para abocanha-lo.


Pensando na cadeia alimentar posso até entender a atitude, porém tal não se da, dizem ser por esporte, para distração; que distração é essa que subjuga o mais fraco, invade seu habitat, destrói sua vida para nada, muitas vezes os soltam, depois de feridos qual destino lhes reserva essa soltura.


Seres perversos que na impossibilidade de assassinar alguém de seu tamanho vai onde a vida é fantástica, onde seres da natureza que são um universo perfeito tanto quanto humanos, apenas diferentes e fazem a devassa na vida aquática.


Minha alma chora ante tamanha perversidade, tenta entender o que se passa no íntimo de tais criaturas para assim agirem e não aceita, não entende, o coração fica pequeno, espremido na caixa torácica de tanta dor.


Quem sabe um dia, surja do universo um ser maior e venha também pescar humanos; quem sabe assim esta humanidade entenderá que o respeito a vida de cada um deve ser algo sublime, e pare de assim agir.

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