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sábado, 7 de abril de 2012

Acalento

Sabor dos ventos
Doce xaxim, pendurado assim,
Ao sabor dos ventos,
Sendo o alento da alma que se acalma,
Ao contempla-lo assim,
Tão definido, perante o infinito...
Trazendo o acalento ao coração
Sedento de amor e paixão,
Na doce ilusão da fertilização,


Com suas raízes sugando a terra fecunda,
Extraindo o néctar da vida,
Transmutando em beleza infinita,
Suas verdes folhas selvagens,
Quando soltas levadas a longínquas paragens,
Secando e tornando à terra mãe,
Para alimenta-la como adubo,
Para futuras plantações,
Para alimentação da prole humana,
Desumana,
Que emana dos continentes,
Qual gente... Sendo bicho;
Que não é bicho,
Porque bicho é mais humano,
Não comete atos desumanos,
Tal qual você doce xaxim,
Meu coração clama,
Pela chama...
Que um dia  acenderá
No coração do homem,
A fagulha que resplandecerá,
Na compreensão e contemplação
Mútua do universo,
Tal qual engrenagem besuntada,
Fluindo para a eternidade,
Sonhada e acalentada
Pelo grande criador.

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