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quinta-feira, 29 de março de 2012

Tributo a Xu

Abandonada em meu portão
Foi uma luta de gigantes que travei, e este elo se foi, sem um suspiro, sem um gemido, desde 20/08/1988 quando surgiu em minha porta e mudou, revolucionou a minha vida, dando o rumo que deu, virei uma mulher cachorreira, desprezada, abandonada, mas nada disso importa, valeu e está valendo, levarei esta missão até quando me for permitido, está tudo estranho, sensação de vazio e ao mesmo tempo dever cumprido.

XU acabou de morrer em meus braços, apagou como uma chama, foi querida, amada até o fim, amanhã tenho a dura tarefa de enterra-la, me deu muitas alegrias, mudou mesmo o meu rumo, não me arrependo de nenhum momento da luta, parece que ela cresceu, ficou linda, um anjo que se incorporará ao Universo, para a eternidade.

Adeus XU, até um dia criança querida e me perdoe de qualquer coisa, se na minha insistência de cuida-la em algum momento a maltratei, tinha esperança de ainda vê-la
gordinha, forte e feliz, mas a vida assim não o permitiu, mas parece que você teve
o seu tempo e eu tenho que continuar a luta, cuidarei também de sua prole até o
fim, até quando se fizer necessário, amor da minha vida ADEUS.

(20/08/1988 à 07/03/2001-01h00min)

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